Como se iniciou a modernização da Agricultura.
Hoje em dia vemos que a colheita do café é toda mecanizada, e que qualquer solo em uma região mais elevada produz café. Mas não foi sempre assim.
Anteriormente os principais equipamentos que se usavam na agricultura eram manuais, sendo serviços muito complicado como arar a terra e outros aos funcionários de uma fazenda. Toda necessidade gera solução então assim foram criados os primeiros equipamentos que não eram necessário a tração humana, os equipamentos feitos à tração animal.
Evolução do Manuseio do Solo
Com a transição para a agricultura, a dependência humana e seu impacto sobre o solo tornaram-se mais diretos e mais evidentes, tendo sido até entronizados em sua vida religiosa/espiritual. Pela mitologia chinesa, Nu Wa, a Serpente Criadora da Humanidade, criou o ser humano (ren) a partir do barro amarelo. Pela mitologia suméria, os deuses Enlil e Enki criaram o homem e a mulher a partir do barro. Pelos gregos, foi Prometeu quem moldou do barro uma criatura à imagem e semelhança dos deuses e soprou em seu corpo o sopro da vida. A mitologia iorubá indica que foi o orixá Obatalá quem criou a raça humana com o barro oferecido pela orixá Nanã. Segundo a mitologia tupi-guarani, Tupã formou estátuas de argila do homem e da mulher. E mesmo na história mais recente do homem, essa crença de criação permanece. Pelo Catolicismo tem-se: “Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Bíblia, Gênesis 2: 7). E para os muçulmanos: “Criamos o homem de argila, de barro modelável” (Alcorão Sagrado – Surata 15, AL HIJR, versículo, 26). Interessante observar que, de certo modo, a ciência moderna corrobora em parte essa tese, à medida que sugere que a vida pode ter-se iniciado em superfícies de minerais de argila tipicamente encontrados no desenvolvimento dos solos
A história da adubação teve inicio na china, na região do Rio Amarelo, 8 mil anos antes de Cristo. Os chineses fabricavam adubos com resíduo vegetal ou animal, húmus dos rios e esterco humano.
No Egito, por volta de 600 anos antes de Cristo, a civilização se aproveitava das cheias do rio Nilo, quando se depositava em suas margens uma camada de húmus com 20 m de profundidade, 15 km de largura e 800 km de extensão, para cultivar cevada, trigo e lentilha.
Os povos da região Andina também eram grandes agricultores que conheciam técnicas sofisticadas de adubação. Para ter área agrícola, construíam terraços com camadas de terras com 1 metro de profundidade. Os terraços, com mais de 3 metros de altura, eram feitos de pedras encaixadas sem argamassa e recolhidas nos imensos vales dos rios, que foram por eles retificados.
Outra prova da sabedoria agronômica dos índios dos Andes estava em empregar nos plantios o guano, material rico em fosfato de cálcio, uréia e sulfato de sódio e potássio, resultante de uma mistura de fezes e restos de aves marinhas que eles buscavam no litoral do oceano pacífico no lombo animal.
A adubação começou a ser tratada como negócio na Idade Média, na região compreendida entre a França, Bélgica e Holanda, conhecida como Flandres. Os agricultores adubavam as lavouras com esterco animal, lixo humano e lodo de esgoto. O consumo foi tal que as cidades da região foram consideradas as mais limpas da Europa.
A prática da adubação com esterco animal espalhou-se rapidamente pelo continente, a tal ponto que o material tornou-se escasso. Em 1842, Justus von Liebig publica A química orgânica e suas aplicações à morfologia e patologia, relatando que a nutrição vegetal é feita por meio dos elementos minerais do solo. A partir daí, surgiu a fórmula mundialmente conhecida como NPK1.
A agricultura é uma das atividades humanas que mais transforma o meio ambiente. A principal vantagem do uso de fertilizantes nas lavouras é aumentar a produtividade das áreas, de forma a reduzir a necessidade de abrir novas fronteiras agrícolas. As indústrias de fertilizantes produzem o mais importante insumo para a agricultura.
O fertilizante é o principal fator para o aumento da produtividade da terra e do homem, é o principal estimulador para o desenvolvimento de emprego, novas tecnologias e renda. Portanto, a indústria de fertilizantes contribui de forma decisiva para a fixação do homem no campo.
Implementos de Tração Animal
Em um certo período da pré-história da humanidade, o homem domesticou um animal diferente e lhe amarrou um toco com ramificações de cipós. Batendo no animal, deslocava este implemento primitivo e rústico, que rasgava a terra onde o agricultor pioneiro iria jogar algumas sementes. Surgia a tração animal na agricultura, por via manual, com auxílio de pedras, ossos ou garranchos de pontas agudas. Datada, com incertezas, esse surgimento, entre 4 a 7 mil anos antes de cristo.
Mesmo assim se via certa ineficiência dos equipamentos sendo algumas das desvantagens:
*Deveriam ser alimentados durante o dia todo, para aproveitar de 8 a 10 horas diárias de trabalho.
*Seu tempo de serviço é reduzido devido à paradas para o descanso do animal tendo uma perda de 75 a 80% do rendimento.
*Desempenho baixo do trabalho agrícola.
Evolução dos Maquinários Agrícolas
Os tratores
O primeiro trator funcionava a vapor e foi elaborado por volta de 1858, com a principal função de arar o solo. Entre suas principais funcionalidades podemos citar: tração de máquinas e implementos agrícolas, como arados e grades. Servem também para acionar colhedoras e pulverizadores de defensivos, ou ainda máquinas estacionárias, como batedores de cereais e bombas d’água.
O surgimento dos tratores fez com que diminuíssem os trabalhos manuais e de tração animal, que atrasavam todo o processo agrícola. No entanto, isso exigiu um maior investimento nas mais modernas tecnologias e técnicas de conservação do solo e aplicação de fertilizantes e defensivos, além de possibilitar com que surgisse um planejamento agrícola melhor estruturado, o que tornou a produção rural uma atividade empresarial.
As semeadoras
A primeira semeadora surgiu por volta de 1701, com as funções de dosar e depositar sementes ou mudas no solo. Entre suas principais funcionalidades podemos citar: abertura de sulcos no solo, distribuição das sementes nos sulcos, cobertura dos sulcos para proteger as sementes e compactação do solo em volta das sementes.
Atualmente, no mercado, podemos encontrar semeadoras projetadas para as mais específicos trabalhos agrícolas, como as de semeio convencional do solo e as de plantio direto. Há também as manuais e a lanço. Todas desenvolvendo suas funções de forma precisa e contínua, para que seja depositada nos sulcos a quantidade necessária de sementes, de forma uniforme. No entanto, é preciso que o manejo das semeadoras seja feito de forma adequada, o que também evitará a quebra das sementes devido à pressão da máquina ou de seus componentes mecânicos.
As colheitadeiras
A primeira colheitadeira surgiu por volta de 1792, com a principal função de colher os mais diversos tipos de cultura, principalmente cereais e grãos. As mais utilizadas são as automotrizes, capazes de realizar todas as atividades que envolvem a colheita; as montadas, que são tracionadas por meio de tratores agrícolas; e as de arrasto, que podem possuir um motor auxiliar ou ainda tracionadas por um trator.
As colheitadeiras de cereais, por exemplo, são programadas para diferenciar um cereal do outro, por meio de peças classificadas como separadores, barra de corte e condutor helicoidal. Após o processo de separação, os mecanismos responsáveis pela limpeza das sementes as separam dos detritos oriundos do processo de colheita, o que facilita o seu posterior manejo antes de serem comercializadas.
Os pulverizadores
As primeiras pulverizações agrícolas datam da época dos romanos. Estes, para controlar as pragas mais comuns que atacavam os plantios de trigo, usavam a fumaça vinda da queima do enxofre. Por volta de 1868 é que surgiu o primeiro pulverizador, o que facilitou e muito o trabalho no campo. Atualmente, há diversos tipos de pulverizadores, com a função de dosar a aplicação de defensivos ou fertilizantes foliares sobre determinada cultura.
No mercado, os pulverizadores mais comuns são os manuais, com capacidade de 10 a 20 m²/bico; os motorizados costais, acionados por um motor de alta rotação, e com capacidade de 60 a 100 m²/bico; e os tratorizados, acionados pela tomada de potência do trator, e com capacidade de 400 a 5000 litros de fertilizante ou defensivo. O tamanho da cultura a ser pulverizada, bem como o propósito da pulverização é que especificarão qual pulverizador deverá ser usado.
Máquinas Agrícolas feitos com base de Motocicletas
Um dos Produtos mais recentes da evolução agrícola são os implementos feitos com uma base de moto, sendo pioneira nesse quesito a JC Triciclos Agrícolas, eles são desenvolvidos usando rotação do motor de uma moto comum passando sua tração por um sistema de transmissão inteligente que melhora a tração da moto e serve melhor as necessidades do triciclo.
Sua mobilidade por ser um tamanho reduzido é aumentada e também por sua forma de composição é bem planejado assim facilitando a locomoção por qualquer tipo de terreno.
Seu tipo de tração com 30 Velocidades, 25 para frente e 5 para marcha ré, e várias regulagens de abertura de espalhamento e assim podendo ser regulada parada, facilitando assim seu manejo não gastando tanto tempo com ajustes, possibilitando assim um rendimento e evitando a compactação do solo.
Sua estrutura é de fácil manutenção com peças de reposição de pronta entrega, assim não dificultando a vida dos produtores ocupando dias de espera como seria os tratores, suas peças de reposição são 100% de produção do próprio fabricante, peças autênticas e de qualidade Brasil, uma máquina brasileira para todos os brasileiros.